sábado, 14 de abril de 2012

Acredite se quiser...

Eu nunca fui uma pessoa supersticiosa, não me importo de passar embaixo de escadas, não mudo de calçada ao ver um gato preto (pelo contrário, adoro gatos pretos), não costumo fazer simpatias... Claro que tem algumas coisas que fazemos automaticamente, porque se torna um hábito familiar, mas aí considero que são manias e não superstições, como por exemplo: desviro chinelos, não gosto muito de ver roupas pelo avesso e peço ao São Longuinho para encontrar objetos e quando encontro, dou os três pulinhos, claro! Risos...
Fiz essa pequena introdução para chegar ao assunto do post de hoje. Faz algum tempo que eu vinha sentindo uma azia quase diária, independente do que eu comia. Nada aliviava. Nem os antiácidos estavam resolvendo a queimação chata que eu estava sentindo. Então um dia comentando com um amigo a respeito, ele me surge com uma teoria de um surfista amigo dele que se a pessoa colocar um palito de fósforo virado pra baixo atrás da orelha, a azia passa. Claro que eu caí na risada diante do "absurdo", né? Quem em sã consciência ia dar ouvidos a uma asneira dessas? Qual a explicação lógica e científica para um palito de fósforo virado pra baixo atrás da orelha aliviar a queimação insuportável da azia? Eu não podia conceber isso. Risos.
Eis que um dia eu estava na frente do computador e comecei a sentir a queimação. Eu estava sem nenhum antiácido em casa e pensei... Mal não vai fazer colocar um palito de fósforo atrás da orelha. E aí eu provo que essa teoria é completamente idiota, uma superstição tola. Então peguei o palito de fósforo e coloquei atrás da orelha, pensando comigo mesma que eu era muito boba por estar fazendo isso, pagando esse mico, mesmo que ninguém estivesse olhando. Confesso que ri de mim mesma e da situação. Mas para meu espanto, funcionou. Sim. Pasmem. Funcionou. Em questão de segundos a azia passou. Acreditam? Bem... Pra falar a verdade, nem eu conseguia crer nisso. Para mim era absurdo, mas a verdade é que funcionou. Não posso negar. E a questão é que desde esse dia a azia foi embora. Não sei que mistério é esse, não sei qual a explicação... Procurei no Google e existem algumas páginas que falam a respeito. Fica a dica para quem, assim como eu, sofre de azia. Não custa tentar e vocês podem se surpreender. 

terça-feira, 3 de abril de 2012

Caminhos, atalhos e mudanças de rumo.

A vida é feita de escolhas. Mas isso não significa que as escolhas que fazemos são definitivas e imutáveis, muitas vezes nossos caminhos precisam ser revistos e precisamos fazer uns desvios na rota para que possamos pegar a estrada correta. 
Este momento da minha vida está sendo de uma profunda auto-análise. É um processo longo, não muito fácil, mas muito construtivo. Onde a cada aprofundamento que faço dentro da minha alma, descubro tesouros escondidos e passo a me conhecer e me amar cada dia mais. Começo a aceitar os erros, rever o que precisa ser mudado, tomar fôlego para enfrentar o que está por vir. Certamente não é fácil e por enquanto não é nada doce esse processo, mas confesso... O gosto ácido vem acompanhado de uma satisfação pelo autoconhecimento, pelo aprofundamento da minha alma. Existem milhões de pessoas que passam pela vida e pouco aprendem, pouco se conhecem, vão vivendo dia após dia sem entender o porquê de estar aqui, qual o seu papel no mundo. Eu, particularmente, não vim ao mundo a passeio. Eu tenho meu papel aqui e quero fazer a diferença. Para mim não teria sentido passar pela vida em brancas nuvens, viver superficialmente e não tocar a vida das pessoas que eu cruzo pelo meu caminho. 
A cada dia percebo que me aproximo atualmente de pessoas que se afinam comigo e com o que eu penso, que sentem profundamente a beleza da vida e que, assim como eu, preferem viver intensamente. É muito interessante quando aprendemos a nos amar, a primeiro nos cuidar para depois cuidar do outro. Aprendemos a nos fazer felizes, para deixar os outros felizes ao nosso redor. 
A vida é um eterno aprendizado e eu quero estar sempre atenta, ser essa eterna aprendiz da arte de viver, amar e aprender.