segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Recordar é viver: SEMPRE.

Este título sempre retorna em minhas postagens, impressionante. Não que eu seja uma pessoa extremamente saudosista (até tenho saudades de muitas coisas que vivi sim, mas todas foram muito bem vividas e ficaram lá no passado, bem guardadas), mas é que muitas vezes me pego lembrando de coisas que aconteceram, de como eu era diferente, e fico a rir sozinha (ou acompanhada, depende). 
Nesses dias encontrei blogs antigos (nem todos, infelizmente alguns sumiram do mapa, já que o weblogger não existe mais), fotologs e é muito engraçado me deparar com um ser estranho, esquisito... De repente eu me pergunto: de onde surgiu essa criatura cabeluda, com sobrancelhas finas, sem estilo nenhum, que se vestia igual uma senhora de 40 anos ou mais? Meu Deus! O tempo fez muito bem pra mim, fala sério.
Não sei se tem a ver com o fato de que nessa época eu e Francisco fazíamos parte de um grupo de casais da Igreja e isso me fez (durante um tempo) querer ser parecida com aquelas mulheres, tão dedicadas à Igreja e a seus maridos. Eu fiquei completamente desprovida de vaidade e completamente vazia de mim mesma, eu acreditava que estava cheia de Deus. Apenas pelo fato de estar frequentando a Igreja, fazendo parte de um grupo de casais... Hoje eu vejo que nessa época, eu vivia alienada de mim. Eu vivia e não sabia mais quem eu era, eu me tornei mais uma na multidão. Eu não fazia diferença. 
Hoje eu percebo que não preciso me afastar de mim para estar próxima de Deus. Eu não preciso negar quem eu sou (e eu bem sei que eu nunca fui "adequada à sociedade") para estar em sintonia com Deus. Eu aprendi com o tempo e com a maturidade emocional que não preciso frequentar a Igreja para ser una com Deus. E hoje consegui me salvar (porque realmente nessa época eu estava perdida de mim e da vida... Não consigo nem lembrar quem eu era. Vejo as fotos e observo uma estranha.) resgatar minha felicidade, minha harmonia. 
Viver sabendo quem se é, é muito bom. Não ter que se esconder embaixo de uma fantasia para agradar a quem quer que seja. Não ter que negar a si mesma, só por não ser igual a maioria. Me sinto bem melhor, mais feliz, mais livre!
E recordando mais uma vez, lembro bem da frase que meu saudoso amigo Eduardo Mattedi um dia deixou escrita para mim: "Seja sempre diferente da multidão. A multidão não sabe o que diz e nem pra onde vai."

2 comentários:

  1. kkk qdo vejo suas fotos antigas me dá um pouco de medo o.O vc totalmente estranha, parecia sua mãe, não sua mãe de verdade e sim a mãe da andreia o.O entendeu né??
    q bom q voltamos pros blohssssss!!
    amo vc e amei o bloh novo assim pinaposo!! super sua cara!

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  2. Isso q vc vive e vê hj, Andreia,chama-se maturidade. Bem vinda amiga, estamos juntas nessa.

    Tua amiga. Ro.

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