quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Sobre jogos de sedução... ¬¬


Sempre fui totalmente contrária a essa mania que as pessoas tem de estabelecer regras para conquistar alguém. Coisas do tipo:

  • Não demonstre interesse (parece regra pra comprar carro, né? Meu pai sempre diz isso pra mim, quando quero trocar de carro. Ele diz que isso faz com que o comprador não abaixe o preço. Quer dizer que se você se submete a esse tipo de jogo, você está na verdade aceitando ser uma mercadoria);
  • Não ligue nem mande mensagens, espere ele ser o primeiro. Meu Deus, quanto machismo!!! Sinceramente, se o cara estiver interessado em você, não vai ser o fato de você ligar pra ele que vai diminuir o interesse, assim como se ele não estiver interessado, você pode não ligar nunca mais, e ele vai achar ótimo, porque não se iluda... Se não houver interesse, ele não vai ligar, não importa quanto tempo demore...
  • Se você for pra cama no primeiro encontro, já era. Ele vai achar que você é qualquer uma e vai sumir. Esses dias li um texto fantástico sobre isso, escrito por um homem. É mais ou menos parecido com o que eu falei acima. Se o cara só quiser te levar pra cama, você pode "dar uma de difícil" por meses e quando ele conseguir, ele vai sumir do mesmo jeito que se você tivesse ido pra cama de primeira. Assim como se a afinidade entre vocês for verdadeira, tanto faz essa questão, porque a ligação vai estar acima disso. Se eu estou incentivando as mulheres a ir pra cama na primeira noite? De jeito nenhum. Só acho que isso não deve ser parte de um jogo. Tem que ser verdadeira com você mesma e não agir seguindo um manual, como se existisse regra para fazer as coisas darem certo. Não, não existem. Quando tem que dar certo, dá. Ainda que você faça tudo errado e ainda que as coisas comecem meio tortas.
  • E tantas outras regras ridículas que ouço mulheres, que se dizem inteligentes e descoladas, vomitando por aí como se fossem verdades absolutas e que só demonstram o quanto elas são dependentes da aceitação alheia e o quanto elas se anulam na tentativa de ter um homem do lado, ainda que tenham que deixar de lado sua própria essência.
Eu nunca consegui fazer nenhum tipo de jogo e se dependesse disso para ter alguém do meu lado, eu preferiria estar sozinha, com certeza. Primeiro, porque estar sozinha não é um problema e segundo, porque eu acredito que quem joga para ter alguém, aceita ser brinquedo na mão do outro. Se você acha que está no controle da situação ao iniciar um jogo de sedução, não se iluda. Você não passa de uma marionete, seguindo o script de uma sociedade hipócrita, que determina como agir, o que vestir, aonde ir...
Quando conheci Francisco, tudo fluiu naturalmente, nunca entramos em nenhum tipo de joguete barato. Nos ligamos sempre que tivemos vontade, tanto fazia se era eu ou ele que ligava, quem gosta não fica contabilizando isso... Nos víamos quase todos os dias e mesmo assim, ainda passávamos horas ao telefone. Não cansava... Não enjoava... Pelo contrário, quanto mais a gente se via, mais queria se ver. Quanto mais a gente se telefonava, mais dava vontade de ouvir a voz um do outro. Eu me vestia como sempre me vesti, como uma moleca, com pouca roupa, porque é assim que sou, adoro o calor, porque posso andar sempre de short e camiseta, vestidinho... E em nenhum momento, pensei em mudar meu estilo ou me adaptar ao que dizem ser mais adequado para conquistar alguém. 
Não existe isso de "mulher pra casar". Na minha concepção, toda mulher é pra casar, desde que ela queira. Algumas simplesmente não querem. E isso não tem a ver com a roupa que ela veste, com o comportamento, se ela faz ou não um jogo para seduzir. Não é esse o fator determinante. A mulher pra casar é simplesmente aquela que está disposta a caminhar junto, independente de qualquer coisa, é aquela que quer ter uma vida a dois, mesmo sabendo o quanto isso é difícil. Conviver é uma arte. 
Eu sempre me impressiono, quando escuto de pessoas conhecidas que fulana está sozinha, porque não sabe conquistar um homem. Porque ela liga no outro dia, porque demonstra estar interessada, porque atende o celular assim que toca. Ainda bem que todas as vezes em que me apaixonei de verdade, nunca precisei fingir sentimentos ou fazer de conta não estar sentindo, quando na verdade estava.
Se eu precisasse me fazer de brinquedo na mão de alguém para parecer interessante ou inatingível para ser desejada, certamente eu preferiria estar na minha maravilhosa companhia. Porque definitivamente ninguém merece ser brinquedo de ninguém. 

3 comentários:

  1. Ótimo! é isso mesmo. Olho pra minha história com Jr e vejo que se dependesse das regras dos jogos não estariamos juntos, pq não jogamos nada kkkkkk pq havia interesse. Dos dois lados. Não adianta jogar, não adianta bancar a boa moça, não adianta fazer um personagem, quem ama vc, ama por quem vc é. Se por acaso der certo o jogo e a relação começar se baseando nisso, pode crer que está fadada ao fracasso. Ninguém consegue jogar a vida toda. É frustrante, cansativo e muito triste!!!
    bjss amo tu. amo os blohs! amo tudo! me segura tô loka kkkkkkkkkkkkkkkkk

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    1. Eu também nunca consegui fazer jogo e todas as histórias de amor que eu conheço nunca precisaram de joguinhos para dar certo! Amo vocês e amo a história de amor de vocês! ;)

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  2. Quem é de verdade não aguenta joguinhos!

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