segunda-feira, 5 de março de 2012

Pochete ou necessaire?

Eis que estou entre amigos, quando surge uma bolsinha de nylon com propaganda de um banco em cima da mesa. O que estava portando o objeto estende o mesmo para o amigo que está ao meu lado e pergunta: "Cara, você usa pochete?', então meu amigo responde: "Isso não é pochete, é uma necessaire! E uso sim, é legal levar numa viagem, para organizar produtos de higiene pessoal, etc." Bingo! Foi suficiente para que o portador da pochete (ou melhor, necessaire) se libertasse do produto que o incomodava. Brilhantemente ele diz: "Legal, cara! Pois então é um presente pra você!"
Fomos saber nesse momento que esse nosso amigo recebeu a bendita pochete, que na verdade é uma necessaire, de outro amigo que recebeu de alguém. Então veja bem quantas vezes esse produto, que deveria ser um brinde interessante, já que faz propaganda de um banco, rolou até chegar nas mãos desse meu amigo. Simplesmente passou, no mínimo, por três mãos, sendo rejeitado e oferecido ao próximo como algo interessante. Mas se fosse realmente interessante, não estaria dentro da minha bolsa agora, já que até o meu amigo que recebeu como presente, por último, na noite de ontem, arrumou um jeito de "guardar" na minha bolsa e aqui está. Eu tenho várias necessaires e essa, sinceramente, não me atraiu. Risos. Caso o meu amigo não queira, com certeza, ela vai ser passada para outra pessoa e talvez esse ciclo não termine nunca. Já estou até curiosa para saber aonde ela vai parar, qual será o seu destino? (não tem jeito, tenho que ter dilemas existencialistas até com objetos).

*Voltarei a escrever no blog sempre que tiver "causos" interessantes para contar, cenas do cotidiano... Para quem gosta de me acompanhar, não deixe de vir aqui sempre, a inspiração voltou com tudo. E valeu, Omar, porque mais uma vez me inspirou para mais um texto, dessa vez sobre a "pochete-necessaire" que se encontra nesse momento em minha bolsa, até o próximo receptor. Risos!

5 comentários:

  1. Legal! Já usei muito pochete, inclusive atravessada no ombro, como bolsa mesmo, e hoje por incrível que pareça estou usando necessaires, até como bolsa de mão, quando saio e não preciso levar muita coisa. Tem cada uma linda, dá pena de deixá-las escondidas em bolsas de viagem e restritas a banheiros e gavetas de cosméticos... não deve ser o caso desse "brinde" rejeitado, coitado...

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  2. só sei que eu não quero!!! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    morri de rir com essa pochete-necessaire etinerante.

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  3. Pois é, ela está aqui olhando pra mim e eu não sei se devolvo ao amigo que "deixou" na minha bolsa, se passo pra frente, fico pensando pra onde ela vai depois daqui... risos!!!

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  4. Andréia. Como eu estou de volta para o futuro, pensei que fosse uma pochete, coisa do passado e passei para frente, pois é presente e se chama "necessaire".

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  5. kkkk... Participei diretamente também de o "Efeito Pochette"!

    ... Sim, Omar, ela (a pochette que não é pochette) é presente. E como presente não se dá, se vive... rss Mas como voce, em 2012, voltou para o Futuro, lhe entendo... rsrss

    Andreia, acho que a necessaire achou o caminho ou destino dela quando chegou às suas mãos. Não fosse ela, não teriamos sido agraciados com mais um nascimento, o deste interessante, descontraído e reflexivo texto. Bela fonte de inspiração.
    Parabéns!

    Marquinho

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